Alessandro Casser
20 Novembro 2020
Arrancar um sorriso de alguém ou de um grupo de pessoas gera uma sensação de prazer tão intensa que faz algumas pessoas ficarem viciadas na emoção proporcionada. Basta notarmos a proliferação de comediantes de stand-up por todos os lugares.
Muito já se falou nas liberações hormonais do sorriso e seus benefícios como bem-estar, cura e, em especial, a interação humana e social, mas quase sempre pelo lado de quem sorri, não de quem produz esse efeito.
Segundo a fonoaudióloga Laila Wajnntraub, presidente do clube da fala: “quando vemos alguém sorrindo nosso cérebro interpreta como um comando para sorrirmos também. Nossas mentes são espelhos...".
Percebe-se que as reações risíveis geram benefícios e prazer tanto para quem as tem quanto para quem as proporciona e isso tem relação direta com a advocacia.
A relação cliente e advogado é pautada em confiança e assim deve ser para que se perfectibilize satisfatoriamente. Nesse sentido, as regras pré-estabelecidas em contrato asseguram que, durante o desenrolar do processo, que pode durar alguns anos, gerem sensações e perspectivas positivas em ambos.
Assim, para ingressar com uma ação judicial, as cláusulas como: objeto, prazos, honorários e, especialmente, a sucumbência deve estar bem definida antes de a efetiva ação existir. Nessa fase, a pergunta recorrente é sobre o significado do termo sucumbência, que nada mais é do que a parte vencida pagar os gastos decorrentes da atividade processual para o advogado da parte vencedora.
Em outras palavras, quem perde o processo paga, para o advogado de quem ganha, um valor que é determinado pelo Juiz da causa e geralmente não se confunde com os valores contratados entre cliente e advogado.
Assim sendo, ao final da ação em que se alcançam os objetivos anteriormente planejados e quando todos os procedimentos e regras foram bem estabelecidos, o resultado é a comemoração e a consequente eclosão das sensações de prazer externadas pelos sorrisos do cliente e também de seu advogado.
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